sábado, 14 de maio de 2011

Trilhas de condensação

Bom dia amigos!
Estive sumido, falta de tempo total pra postar! E ainda tive problemas com meu pc, enfim...
Mas então, hoje estou de volta e vou expor uma nuvem que é produzida pelo ser - humano, ou melhor, por suas máquinas, os aviões. É a nuvem que comumente muitas pessoas costumam chamar de “fumacinha” que sai dos aviões em vôo. Sim, o aspecto e a impressão que temos é essa mesmo.
Dentro das publicações meteorológicas, em inglês é conhecida como Contrail, e no Brasil, pelas normas da Aeronáutica, de Cotra.
Esse rastro criado pelas aeronaves em vôo é gerado devido aos gases e vapor d’água que saem de suas turbinas e motores, portanto quando saem eles são muito quentes e então se misturam ao ar extremamente frio, resfriando-se. Essas situações geralmente acontecem em torno de 8000 a 12000 metros de altura, onde as temperaturas na troposfera se encontram entre os -30° e -60°.
Quando esses gases são liberados de um avião, eles são soltos em altas temperaturas e também com grande umidade, fazendo com que as gotículas de água se resfriem e em poucos segundos se tornem cristais de gelo, por causa das baixas temperaturas já mencionadas.
Porém, não é sempre que os aviões podem produzir trilhas de condensação, ou há dias em que elas são produzidas, mas logo desaparecem, e também dias em que elas se tornam tão fortes e espessas que são espalhadas pelos ventos nos níveis mais altos da troposfera que se juntam as nuvens altas como as Cirrus. As condições atmosféricas que inibem sua formação são ar quente e seco nestes níveis, já quando nestes mesmos níveis o ar se encontra frio e úmido, aí sim teremos condições propícias para sua formação. Portanto, as trilhas de condensação acabam por descrever o comportamento da troposfera e inclusive ajudam na previsão do tempo, indicando uma frente quente vindoura.
Vejam agora uma sequencia de fotos das trilhas de condensação, em algumas delas com um avião em pleno voo produzindo-a, (porém fica difícil de exerga-lo pois se encontra muito alto). Mais ao final fotografei uma Cirrus dentro de todo esse conjunto, que devido aos fortes ventos estava formando certos “riscos” horizontais.
Espero que apreciem!
(Fotos tiradas por mim do Aeroporto de Uberlândia em 13 de abril de 2011, entre as 09:50 e 10:20 da manhã, horário de Brasília)